A cada nova safra, o sojicultor enfrenta desafios crescentes no manejo fitossanitário da soja, especialmente no controle de doenças.
Historicamente, certas doenças surgiam apenas em fases mais avançadas do ciclo produtivo. No entanto, com as mudanças climáticas, o uso intensivo de áreas de plantio e a própria dinâmica evolutiva dos patógenos, observou-se que algumas doenças apresentam grande potencial de infectar a cultura da soja já no início de seu desenvolvimento.
As doenças têm se manifestado mais cedo, logo nas fases iniciais do desenvolvimento da planta, aumentando a pressão de controle desde o começo da safra.
Entre as doenças que mais têm preocupado os produtores, temos:
- ferrugem-asiática;
- manchas foliares, como antracnose, oídio e mancha-alvo;
- doenças de final de ciclo (DFC`s), como septória e cercóspora;
- podridão de vagens e grãos da soja (anomalia da soja).
O aparecimento antecipado de problemas, como a ferrugem-asiática, exige um manejo muito mais assertivo e preventivo para evitar a perda de produtividade.
Além disso, os produtores precisam estar atentos ao comportamento dos patógenos. As manchas foliares e a antracnose, por exemplo, são causadas por fungos necrotróficos, que persistem nas sementes e nos resíduos de culturas remanescentes entre as safras.
Ou seja, os patógenos podem estar presentes na área desde o início da safra, precisando somente do clima favorável para completar o triângulo da doença (patógeno, hospedeiro e ambiente).
As plantas mais jovens são particularmente suscetíveis a esses fungos. Além disso, patógenos associados a outras doenças, como os da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja), Diaporthe, Colletotrichum e Fusarium, também chegam à lavoura por sementes contaminadas e permanecem na palhada, mas, diferentemente das outras doenças, a podridão só manifesta sintomas ao final do ciclo. Ou seja, a constatação dos sintomas certamente será feita tarde demais.
Esse cenário tem despertado a necessidade de uma abordagem mais preventiva e estratégica no controle dessas enfermidades, destacando o papel crucial dos fungicidas seletivos e de amplo espectro.
A importância da aplicação antecipada de um bom fungicida de amplo espectro
Nesse cenário complexo de alta pressão de doenças, a aplicação antecipada de um fungicida de amplo espectro tornou-se uma das principais estratégias para a construção da sanidade nas lavouras.
Isso é especialmente importante porque essas doenças podem reduzir significativamente o potencial produtivo da soja se não forem controladas precocemente. Quando as infecções são estabelecidas, o controle se torna mais difícil e, em alguns casos, a eficácia dos fungicidas pode ser limitada, exigindo um número maior de aplicações ou dosagens mais elevadas.
Proteção robusta contra diversas doenças
Os fungicidas de amplo espectro oferecem uma proteção versátil contra uma importante variedade de patógenos. Em vez de tratar apenas uma doença específica, eles são eficazes contra uma gama mais ampla de doenças.
Essa característica é crucial, pois o complexo de doenças da soja é composto por múltiplos patógenos, cada um com características próprias de ciclo de vida, dispersão e infecção.
Um fungicida de amplo espectro é capaz de combater simultaneamente essas doenças, reduzindo o impacto cumulativo delas sobre a lavoura e tornando o manejo mais prático, econômico e eficiente.
Durabilidade das tecnologias e manejo antirresistência
Outro benefício de fungicidas de amplo espectro é sua contribuição para a durabilidade das tecnologias e a redução do risco de resistência. Quando o produtor utiliza produtos específicos e de forma repetitiva, os patógenos tendem a desenvolver mecanismos de resistência ao fungicida, o que reduz sua eficácia a cada safra.
Fungicidas de amplo espectro, por sua vez, combinam múltiplos modos de ação, o que minimiza as chances de resistência. Eles agem em diferentes alvos dentro do patógeno, dificultando a sua adaptação.
Além disso, a aplicação antecipada de fungicida reduz a pressão de seleção dos patógenos, pois impede que grandes populações de patógenos se desenvolvam, diminuindo a probabilidade de surgirem mutações resistentes.
Manutenção do potencial produtivo da lavoura
Quando o controle preventivo é eficaz, a planta não precisa redirecionar seus recursos para se defender contra infecções, o que significa que ela pode focar no crescimento saudável e no desenvolvimento dos grãos. Isso se traduz diretamente em ganhos de produtividade.
Lavouras protegidas desde o início têm uma maior janela de proteção, o que preserva o potencial produtivo e diminui as chances de queda de rendimento.
Posicionamento estratégico ampliado: ALADE® na aplicação antecipada
A Syngenta, sempre atenta às necessidades dos agricultores, traz uma nova recomendação estratégica: ALADE®, agora também para aplicações antecipadas.
Tradicionalmente, ALADE® era utilizado em aplicações no estágio reprodutivo da cultura da soja, com início por volta de 60 dias após a emergência (DAE). Agora, diante do novo cenário, agricultores podem contar com o produto também para aplicações antecipadas, a partir de 30 DAE.
Essa flexibilidade permite iniciar o controle preventivo das doenças mais cedo, construindo a sanidade da lavoura com uma proteção mais prolongada e consistente ao longo do ciclo da soja.
A antecipação da aplicação de ALADE® oferece benefícios importantes, como a maior deposição de gotas nas folhas inferiores da planta, onde os patógenos, muitas vezes, se instalam primeiro. Isso assegura que as doenças sejam controladas desde o início, antes mesmo de surgirem os primeiros sintomas.
Essa aplicação antecipada será fundamental para combater doenças como ferrugem, manchas foliares, DFC`s e podridão de vagens e grãos (anomalia da soja), que podem incidir de maneira mais agressiva dependendo das condições climáticas e da época de plantio.
ALADE®: o melhor em qualquer situação
A ampliação do uso de ALADE® reforça sua mensagem-chave: “o melhor em qualquer situação”.
Seja nas aplicações antecipadas no vegetativo ou no momento tradicional de controle no reprodutivo, ALADE® entrega uma eficácia superior contra um amplo espectro de doenças. Essa flexibilidade no uso permite aos produtores adaptarem o manejo de acordo com o desenvolvimento da lavoura e as condições ambientais de cada safra.
ALADE® é reconhecido por sua composição, sendo o único fungicida do mercado composto por três ingredientes ativos que oferecem uma proteção ampla e consistente contra as principais doenças da soja:
- Solatenol: uma carboxamida de nova geração, que proporciona excelente aderência e penetração nas folhas, proporcionando uma ação preventiva duradoura, sendo considerado o melhor ativo contra os patógenos associados à podridão de vagens e grãos (anomalia da soja): Diaporthe, Colletotrichum e Fusarium.
- Ciproconazol e Difenoconazol: dois triazóis altamente seletivos e eficientes, com alta mobilidade e eficácia contra ferrugem, manchas, antracnose e oídio.
Outro ponto essencial que torna ALADE® a melhor escolha em qualquer situação é sua seletividade, permitindo que o fungicida seja utilizado de maneira segura, sem prejudicar o desenvolvimento da soja. Isso é especialmente importante em estádios iniciais, onde a aplicação de produtos seletivos pode ser crítica para o crescimento saudável da cultura.
Com a ampliação do uso de ALADE® para a aplicação antecipada nas lavouras de soja, a Syngenta oferece aos sojicultores uma ferramenta ainda mais estratégica, completa e flexível para o manejo fitossanitário da soja.
Seja para controlar a ferrugem, as manchas foliares, as doenças de final de ciclo ou a podridão de vagens e grãos, ALADE® é o melhor em qualquer situação, oferecendo alta eficácia e consistência no controle do complexo de doenças, desde os primeiros estádios até o final do ciclo.
A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.
Confira a central de conteúdos Mais Agro para ficar por dentro de tudo o que está acontecendo no campo.
Deixe um comentário